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Dessa vez

E eu que prometi não chorar mais por você, sinto as lágrimas percorrerem novamente minha face. E eu que jurei não mais te ligar, luto com meu celular que mostra teu nome na tela. Eu que jurei que não nutriria mais certos tipos de sentimentos por ninguém, me vejo aqui, ainda apaixonada, boba, feito uma qualquer. E eu, justo eu, que te avisei da possibilidade de te amar. Da possibilidade de ficar perdidamente apaixonada, de amar loucamente. Eu, que te avisei que poderia te entregar tudo, todo o meu sentimento, toda a minha vida. Eu, justo eu, que te disse que não sabia amar pela metade, que não sabia ser racional o suficiente a ponto de não desejar dar meu melhor por quem eu quero bem. Eu, que te avisei que precisava aprender a ser egoísta, mas que não seria dessa vez.

E você que me fez chorar, que faz minhas lágrimas perderem a vergonha e caminharem por meu rosto cansado de sofrer. Você, que me faz te lembrar mais e mais, a cada toque, cada chamada. Você que me fez sentir coisas que julguei não ser mais capaz, me fez perder a racionalidade. Você, justo você que foi avisada, insistentemente da possibilidade de eu te amar. Você que sabia que seu sentimento não era tão forte quanto o meu, mesmo assim insistiu. Você, que sabia da minha intensidade, da minha insensatez, da minha renúncia. Você, me ensinou a ser egoísta, não foi da sua vez, mas será dessa vez...

Nós, que já nascemos com os dias contados, com as lágrimas nas palavras, com os toques e as vibrações e tudo o mais exagerado. Nós, que sentimos coisas que julgávamos avulsas a nós, intensificamos tudo. Nós que sabíamos da possibilidade do amor, da possibilidade da reciprocidade, ou não. Nós que sabíamos de tudo, que esquecemos o racional, o emocional, nos perdemos de nós. Nós que não somos nem metade, nem inteiro, nem nada. Nós, que agora egoístas, somos sempre sós, um só, cada um só...só dessa vez...

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