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Eu te amo

Às vezes as músicas falam por mim, outras falam o que não tenho coragem de dizer... Esta faz as duas coisas...
É como se eu tivesse me perdido na imensidão da solidão, como se eu tivesse perdido tudo, deixado em algum lugar na estrada... agora só relembro o passado, me sinto tão impotente diante dessa situação.
Nada mais faz sentido. Não posso ficar, não quero ir embora, não tenho pra onde ir, não sei onde eu poderia estar.

aqui a música, cantada pela diva, Ana Carolina:



Essa chuva que não passa, só traz mais lembranças, meu bom humor parece que ficou guardado numa gaveta bem escondida, ou então foi levado pela chuva também, não sei mais o que posso fazer, tô na fase ainda de acreditar que ela vai voltar... que vai entender que eu sou a mulher de sua vida, mas a noite quando chega, e eu estou sozinha em casa é que me dou conta que talvez não seja bem assim. E de repente, no meio de mais uma tentativa inútil de não demonstrar meus sentimentos ouço "Eu te amo" na voz mais linda, Ana Carolina. As lágrimas vem, inundam meu rosto, lembro do que eu tive, lembro que fui feliz...

É como se ela fosse minhas pernas e sem ela não consigo mais caminhar, como se ela fosse o meu ar, e não consigo mais respirar, como se fosse a minha voz, e agora não consigo mais falar, ela era o meu amor e agora me tirou a paz.

Agora é tudo de mais para mim, quando você se acostuma a dividir, qualquer coisa parece de mais pra uma pessoa só. Até minha cama (de solteiro) parece gigantesca. E ouvir o silêncio à noite, quando já estava acostumada ouvir sua respiração. Um despertador a martelar no ouvido de manhã... houve dias que acordei com beijos....

Ah! se já perdemos a noção da hora,
Se juntos já jogamos tudo fora
Me conta agora como hei de partir
Se ao te conhecer dei pra sonhar, fiz tantos desvarios
Rompi com o mundo, queimei meus navios
Me diz pra onde é que inda posso ir
Se nós, nas travessuras das noites eternas
Já confundimos tanto as nossas pernas
Diz com que pernas eu devo seguir
Se entornaste a nossa sorte pelo chão
Se na bagunça do teu coração
Meu sangue errou de veia e se perdeu
Como, se na desordem do armário embutido
Meu paletó enlaça o teu vestido
E o meu sapato ainda pisa no teu
Como, se nos amamos feito dois pagãos
Teus seios inda estão nas minhas mãos
Me explica com que cara eu vou sair
Não, acho que estás te fazendo de tonta
Te dei meus olhos pra tomares conta
Agora conta como hei de partir

Fala tudo e mais um pouco.

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