Como contar que você é lésbica (família)
Primeiro depende do tipo de mãe que você tem.
No meu caso as primeiras dicas não se aplicam, porque ela é uma senhora de 62 anos, evangélica da
Então...
Primeiro é só dizer que está com AIDS, isso mesmo, tem que chegar chegando e dar um choque na coroa, que claro vai pirar, mas não vai xingar ninguém porque você está na iminência de morrer... Então quando ela estiver se acalmando é só continuar e contar que pegou AIDS pouco antes de saber que estava grávida de um dos clientes com quem você fazia programa e que a gravidez foi o motivo de você largar as drogas... mas que ai já era tarde. (pode enfeitar mais... depende de onde você mora).
Pronto!
Matou a véia? Não...
Vamos ao segundo passo
Claro que você tem que estar desesperada também, para dar veracidade. Quando a mãe culpar todos os seus amigos, seus inimigos, suas companhias e sua solidão... Depois que ela culpar a ela mesma, você dá o golpe... Melhor isso que ser lésbica....
Então ela vai dizer Seria melhor que fosse lésbica...
Aí chegou no ponto, ela aceitou sua orientação sexual, ela até prefere...
Finalmente chegou a hora...
Viu como ser lésbica não é o fim do mundo? Tem coisa muito pior... conte agora que você é gay e que não tem AIDS e muito menos está grávida e se possível que não é drogada... (minta se preciso, afinal, uma revelação de cada vez).
Com essa tática a mãe vai agradecer aos céus por você ser apenas lésbica...
Me explicando...
Não que a homossexualidade possa ser comparada com doenças sexualmente transmissíveis, drogas, gravidez ou prostituição... mas é o que normalmente as mães dizem (os pais também) preferia que fosse puta (essa foi minha mãe quem disse) preferia morta (essa foi meu pai)...
Isso tudo é uma pseudo-tiração-de-onda, já que nada garante que dá certo... é só uma hipótese doida, mas se alguém quiser experimentar e comprovar a veracidade ou não... sinta-se a vontade e me conte os resultados depois...
5 comentários:
Hahaha, adorei! De verdade, bem divertido e escreve como se estivesse falando, adoro isso!
Beijas querida!
Tão complexo. =)
Beijoos
Poxa uma pena que não li essa blogagem antes da minha mae saber de mim. Ela preferia que eu estivesse gravida, mesmo sabendo que ela que teria que cuidar, rsrs. Mas darei esses conselhos aos amigos que estao pensando em sair do ármario.
Muita boa a blogagem,
Mandou bem, M.D. Apesar de ter certeza que minha mãe ia preferir que eu fugisse com um pseudohippie, virasse puta, ladra, drogada, traficante, procurada pela DEA por tráfico internacional, estivesse grávida do dono da boca e fatalmente me infectasse com HIV, que eu estivesse mesmo morta... do que gostar de mulher. A cura, ou destino, do resto, é mais aceitável. Não seria uma aberração (palavras do meu pai - que Deus o abençoe).
Mas com muitas mães, diria até a maior parte delas, tenho certeza que funcionaria!
=***
=***
Graças a Deus que a minha mãe me aceitou, ja o meu pai... Ele finge que nada estar acontecendo me regenerar é com ele mesmo! Todo o dia eu agradeço a DEUS pela a minha mãe que é uma benção na minha vida e por ter o meu pai tbm, pq ele vai aprender muito comigo! Temos q enfrentar este preconceito de cabeça erguida. Adorei a sua história querida, bjusss!!!
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