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Os ladrões e eu

A violência é um problema que atinge todos os lugares e existe em muitas formas, a violência de que eu fui vítima foi a urbana... Isso mesmo: Um assalto!
Todos sempre falam dos perigos da cidade e tal, mas eu nunca tinha sentido na pele (eu era aquela excessão quando perguntavam "quem nunca foi assaltado?"). Ok, ainda sou excessão, já que não fui assaltada, apenas quase assaltada. Mas a história da violência urbana comigo não começou aí.
Há uns dois anos atrás, talvez mais, eu era apaixonada por uma amiga do cursinho, mas não tinha coragem de falar, depois do cursinho, enquanto esperávamos o resultado do vestibular, voltei a morar no interior e ela continuou na capital, e em uma das minhas visitas à cidade ganhei um porta jóia que era uma bruxinha laranja linda!!! com todo cuidado guardei em minha bolsa, quando fui pegar o ônibus para voltar pra casa, um homem ficou parado na minha frente, sem passar na roleta, enquanto outro me empurrava atrás, eu sempre coloco a bolsa pra frente, mas nesse dia... Não deu outra! lá se foi meu porta-jóia, confundido com um celular talvez. Não era caro, mas tinha valor sentimental inigualável!
Na segunda vez eu estava voltando da universidade com um amigo meu, e não passamos na roleta, ficamos na parte de trás do ônibus, esperando o ônibus ficar mais vazio para irmos pra frente. Entraram dois meninos eu senti algo de errado com eles, estava certa, pouco depois um deles chegou apontando um revolver todo enferrujado para o cobrador enquanto o outro levava as bolsas e carteiras de todo mundo. Estavamos sentados muito próximos do cobrador e o garoto não fez nada com a gente. Foi como se não tivesse nos visto!
Da terceira vez levaram algo de valor, sentimental e financeiro, meu celular! foi no show de Detonautas na praia esse ano, o celular estava no bolso da minha namorada e ninguém percebeu ele sendo levado embora. Só depois ela colocou a mão e disse: "levaram o celular!", desespero total da minha parte, não tinha condições de comprar outro (isso era o de menos), tinha fotos comprometedoras nele... dei piti, comecei a chorar, sai correndo pra o mar, joguei minhas coisas no chão (saldo, não recuperei o celular, perdi meu cartão do ônibus e meus brincos, quase perdia a chave de casa também, e ainda plantei a semente do fim do meu romance).
A quarta vez foi hoje. Minha ex (que era a atual na época da terceira experiência com a violência urbana) passou o fim de semana na minha casa (ela mora em outra cidade), então fui deixá-la na rodoviária, voltei de ônibus e desci no lugar de sempre, isso de 06h e 30 min da manhã, na esquina da minha casa veio um cara pra o meu lado, e eu nem percebi nada, chovia e meus olhos estavam meio fechados pra se proteger da chuva. Ele se aproximou e eu tentando desviar, porque do jeito que vinha iriamos bater um no outro, falou: "passa o celular moça", tava até calmo e eu do mesmo jeito, só que um pouco mais alto respondi: "Tenho celular não!", fechei a cara e continuei andando, sem nem olhar pra trás. O pior é que eu tava com o celular no bolso de trás, e é um Sony ericson k200i, ou seja, um tijolão que até cego vê!
Quando eu cheguei em casa tremendo foi que me dei conta que tinha escapado de um assalto, caramba! Sou doida, e se ele tivesse uma arma? não pensei nisso no momento, só que mais uma vez escapei, ainda bem, graças a Deus.

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