Como se apaixonar
De paixonites desenfreadas
Vivo de sentimentos não vividos,
Tímidos
Contidos
Vivo do querer.. de desejar
De imaginar o inatingível
De pensar o intocável
Vivo morrendo de amores
Que chegam e que morrem
paixonites
que como resfriados de verão, passam
Vivo pulando de amor em amor
(Não que eu não consiga me prender
Mas é que, na verdade, ninguém tentou)
Vivo... e como vivo.. de tremores e suores
e calores e frios ao toque
até que simplesmente algo não se encaixa...
e tudo começa a ficar errado e desigual
Passa
Não me prendem então me perdem
Para em seguida eu ir em busca de outro amor
Tão platônico quanto
Vivo de amores não realizados
de idealizações
Bem que a gente poderia escolher por quem se apaixonar. Assim, como escolhemos um vestido numa loja, aquele mais bonito, mais colorido e que encaixa perfeitamente no nosso corpo. Aquele que é o primeiro que vemos, logo ali na vitrine e que mesmo que o vendedor nos mostre tantos outros, só temos olhos para ele, pois é o que temos que levar.
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