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Eu quero é botar meu bloco na rua*

Baixei o álbum de Ligiana sem nenhuma referência, gostei do nome dela ou do nome do álbum, não sei... Mas que bom que eu baixei. Amei. 




Preste atenção essa é a última palavra/ Tenho certeza não ter forças, repeti-la/ Você insistiu na insistência de me abandonar/ Agora pode ir tranquilo, as cinco letras vão chorar / Você dizia que eu roubava a sua calma / Não suportava a selvagem convivência / E convenceu-me de que o amor é uma arte da ilusão cujos segredos ninguém pode decifrar / Mandei mensagens de emergência pelo ar/ Encomendei tapetes persas pra você/ Lutei pra esquecer o teu afeto / Livrar-me de uma saudade infinda/ E agora essa palavra sai do coração / Romance sem capítulo final / Meu peito em combustão ainda queima / Mas a tarde silencia / Adeus! / Levo o meu rosto ao espelho/ Rugas de desgosto desenhadas / Destino que destrói  todo o desejo / Estilhaços de paixão / Tais folhas secas pelo chão / Lavo minhas mãos em  tuas lágrimas / E choro baixinho em soluços / O céu está pedindo para cantar / Mas é inútil as cinco letras vão chorar / Preste atenção essa é a última palavra/ Tenho certeza não ter forças, repeti-la/ Você insistiu na insistência de me abandonar/ Agora pode ir tranquilo, as cinco letras vão chorar / Você dizia que eu roubava a sua calma / Não suportava a selvagem convivência / E convenceu-me de que o amor é uma ciência inexata e o segredos ninguém pode decifrar.



A cantora, compositora e musicóloga Ligiana é uma cria de Brasília de sangue inquieto e pés de cigana. Depois de sua graduação em canto lírico, Ligiana atravessou o atlântico para estudar canto barroco na Holanda. De lá seguiu para a Itália, onde começou a cantar música popular brasileira enquanto concluía um mestrado em filologia musical.
A caravana chamou e Ligiana tomou o rumo da França, onde viveu os últimos três anos. Em Paris, consolidou sua relação com a música popular, cantou muito samba em salas vezes prestigiosas, vezes vertiginosas e começou a compor. Dessa primeira safra fazem parte canções como “Onda” e “Queda por um Samba” – essa última composta por telefone em parceria com seu pai. Voltou algumas vezes à Itália para se apresentar e ainda arranjou tempo para escrever uma tese de doutorado sobre ópera barroca veneziana pelas Universidades de Tours e de Milão.
Nesses anos de Paris concebeu seu primeiro disco, De Amor e Mar, produzido por Fernando Cavaco e Alfredo Bello e gravado entre São Paulo, Paris e Brasília. Com participações de Tom Zé, Hamilton de Holanda, Philippe Baden Powell, Marcelo Pretto e Fernando Alves Pinto. Ligiana comemorou sua volta ao Brasil lançando o disco, no final de 2009 com distribuição da Tratore e fazendo shows com seu quarteto pelo estado de São Paulo e Brasília.
Foi convidada em dezembro de 2009 para se apresentar no Festival Afrikakeur em Dacar, no Senegal, onde aproveitou para gravar com o grande cantor Ameth Male a canção e o vídeo La Lune de Gorée, de Gilberto Gil.
Bons críticos de plantão apreciaram o canto dessa intérprete que começa como compositora e descobre raridades, resgata canções da grande emoção de nossa música e lança novas propostas musicais e cênicas em seus shows cada vez mais comoventes. Ela está no ar, desvendando novas canções, compondo, apaixonando-se por diversas linguagens e expressões musicais.

COMENTARIOS:
“Cantoras, cantoras, cantoras. A enxurrada não para. Mas eis que – entre clones anêmicas de Marisas e Carolinas, pseudo sambistas cheias de pose, compositoras chinfrins e outras armações – volta e meia há boas surpresas. Ligiana é uma que adentra o cenário com força, vontade e pé no chão.”
Lauro Lisboa Garcia – Estado de São Paulo
”…Gostei muito da delicadeza do disco… o cuidado na produção, na interpretação, na escolha do repertório fazem deste trabalho um raio de luz no meio de tantas mesmices.”
André Midani – produtor fonografico
“Ligiana parte da tradição do ritmo para criar um novo ambiente, beirando um respeitoso samba tropicalista”.
Beto Feitosa – Site Ziriguidum
“Ligiana surpreende entre as novas cantoras/autoras. Seu cd “de amor e mar” tem produção depurada e repertório meticuloso” Tarik de Souza – Jornal do Brasil
Eu quero é botar meu bloco na rua





 Há quem diga que eu dormi de touca/ Que eu perdi a boca, que eu fugi da briga / Que eu caí do galho e que não vi saída / Que eu morri de medo quando o pau quebrou / Há quem diga que eu não sei de nada / Que eu não sou de nada e não peço desculpas / Que eu não tenho culpa, mas que eu dei bobeira / E que Durango Kid quase me pegou / Eu quero é botar meu bloco na rua /  Brincar, botar pra gemer /  Eu quero é botar meu bloco na rua /  Gingar pra dar e vender / Eu quero é botar meu bloco na rua /  Brincar, botar pra gemer / Eu quero é botar meu bloco na rua / Gingar pra dar e vender / Eu, por mim, queria isso e aquilo/ 
Um quilo mais daquilo, um grilo menos nisso / É disso que eu preciso ou não é nada disso / Eu quero todo mundo nesse carnaval... / Eu quero é botar meu bloco na rua / Brincar, botar pra gemer / Eu quero é botar meu bloco na rua / Gingar pra dar e vender

1 comentários:

Anônimo,  1 de março de 2014 às 20:47  

Cantora maravilhosa. Repertorio idem.

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