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No escuro

É como alguém com a visão perfeita, tateando no escuro.


Como se a luz tivesse acabado de apagar

E não se vê para onde vai.

E não se sabe como reagir, porque não é uma escuridão natural

Não é o que se está acostumado.

Com o tempo a visão tende a se adaptar...

Mas quanto tempo demora?

Será que esse escuro da cegueira da mente é assim tão intransponível?

Precisa-se encontrar algo que ilumine o caminho,

Os olhos teimam em não ver

E o tato que toca os cantos

Que tenta me conduzir não está apto para me levar a um destino seguro.

Sigo então cambaleante

Uma bêbada em meio aos obstáculos

Desafios que não vejo, apenas sinto, ainda sem entender bem o que significam.

Superfícies que não vejo...

Sigo cega

Tropeço não sei onde e caio não sei porque

Levanto ainda sem ver

E mesmo o tempo a passar, ainda estranho a realidade

Estranho o escuro.

Vejo sem ver que tudo é absurdo

Pra onde ir?

Se no escuro todos os lugares são iguais

Se tudo tem o mesmo tom?

E mesmo que eu toque, que eu sinta

Não sei o que é... não posso entender
 
Pra onde ir quando não se vê?

1 comentários:

Tina 13 de março de 2010 às 08:24  

Muitas vezes me sinto tateando no escuro...mas é bom qd mesmo no escuro conseguimos perceber algumas coisas.
Bjs!

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